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sábado, 28 de junho de 2014

CORUJA TÍMIDA


CORUJA TÍMIDA

Coruja Tímida,
Guardiã do Luar,
que para aqueles
que acreditam no Amar,
possam se Enamorar.

Coruja Tímida,
com olhar cintilante,
lá na Serra da Canastra,
na noite escura
pousada no mourão
da cerca que serpenteia
a estrada de terra batida,
orienta o eremita,
que por lá caminha.

Coruja Tímida,
Coruja Buraqueira,
que na sua Solidão,
é toda bailadeira,
sua presença,
me agrada sempre
sobre maneira.

Coruja Tímida,
que de dia
fica sumida,
te espero
na noite de Luar,
pra Você me Acalentar.

Marco Aurelio Tisi
( 28/06/2014 )

domingo, 22 de junho de 2014

INVERNO


INVERNO

Chegou o Inverno,
to aqui nessa cama fria,
acho que queria um
colo Materno.

Abro meu caderno virtual,
pucho uma pagina digital,
começo essa Poesia
com uma letra Arial.

Penso como faço Poesia,
nem sei se Ela tem métrica,
se terá alguma réplica,
só espero que Ela não seja tétrica.

Já evito falar de Amor,
dele já desacredito,
é um sentimento que não existe,
mas que faz doer e causa dessabor.

Amor, é feito aquele ditado castelhano
«No creo en brujas, pero que las hay, las hay»
acho isso verdadeiro,
melhor evitar algum engano.

Prefiro Poetar o cotidiano,
um pouco do Social,
só espero não ser profano.

O Inverno chegou,
vou deixar minha barba crescer,
pra um ermitão parecer,
e as vezes umas Poesias fazer.

Marco Aurelio Tisi
( 22/06/2014 )


segunda-feira, 16 de junho de 2014

VERNÁCULO

VERNÁCULO

Nossa Amada Língua Portuguesa,
de uma sonoridade de tanta singeleza,
que quando bem dita é desprovida
de pobreza e rudeza.

Mas para tanto o Vernáculo,
tem que ter Glossário
pra alimentar o Dicionário,
e assim fluir o Vocabulário.

Mas há que exercitar a Literatura,
pra embarcar na Aventura,
sofrer com Amargura
do fim do Amor
que consome a Criatura,
enfim, o Principal
alimentar a Cultura.

Nossa Amada Língua Portuguesa,
que quando bem dita,
explica e exemplifica,
é cordata pra quem se tem contato,
se faz entender de imediato,
onde tudo fica mais exato.

Mas infelizmente,
não é assim tão corrente,
pois o Vernáculo não é inerente ,
a maioria de muita Gente.

Então, vence o “ baixo calão “,
fruto da falta de Erudição,
independente de Graduação,
eis ai o resultado da Mau Educação,
consequência de incomoda situação.

Tem que se alimentar da nossa Língua Portuguesa,
de um Vernáculo que é sempre uma surpresa,
de palavras com tantos sinônimos,
contrapostos com tantos antônimos.

E só pra dar um exemplo :-

Nossa Língua Portuguesa tão “ Dileta “,
ou seja, tão “ Predileta “
Entenderam ????????

Marco Aurelio Tisi

(16/06/2014 )    
" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard