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sábado, 29 de fevereiro de 2020



Individualista
Tinha a Espinha Dorsal
Tão curvada
De tanto olhar pro próprio umbigo
Que não tinha o olhar periférico.
Isento compulsivo
Só sabia falar sobre si mesmo
Um verdadeiro nevoeiro.
Não sabia o que era Solidariedade
Se achava o dono da verdade.
Jamais teria cura
Sua Egocentricidade
Seria sua sepultura.
Mais era admirado
Mesmo assim,
Afinal, era só mais um
No infinito rebanho
De malignos estranhos.
Marco Aurelio Tisi
(27/02/2020)
" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard