RAPSÓDIA
LIGEIRA
Agora no meu
imaginário sou um pianista,
tocando uma
Rapsódia Ligeira, bem faceira,
mas suave e
com bastante melodia,
para aplacar
minha melancolia.
Rapsódia
Ligeira, pra que a minha mente clareia,
e lembrar
que também teve muito que valeu
pelo
despertar da centelha.
Rapsódia
Ligeira, que pulsa meu coração,
ainda pela
emoção, que é só minha,
e por
incrível que pareça ainda causa adrenalina.
Rapsódia
Ligeira, e pelo triste final de nos dois,
ainda sonho
acordado com tudo,
com que não
tem mais volta, e as vezes, por isso,
me revolta.
Rapsódia
Ligeira, suave e faceira,
que me
carrega pelo meu imaginário,
desse meu
Amor sofrido,
que melhor
seria se não tivesse acontecido.
Rapsódia
Ligeira, que toco como se fosse um solista,
num concerto
esplendido, como se tivesse tocando
pra ela, ela
que não já não existe mais,
porque nunca
existiu, foi um sonho meu,
é o meu
sonhar sozinho, e que no fim
virei um
estranho no ninho.
Rapsódia
Ligeira, que me leva pra Lua cheia,
onde carrego
minha candeia,
para
procurar a chave da cadeia que virou minha mente,
para que
possa me livrar dessa amargura,
que me
machuca incessantemente.
M . A. Tisi
( 03/09/2012
)
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