PEDRA -
SABÃO
Estava
andando lá pelo rincão,
quando
encontrei uma Pedra - Sabão,
ah, mais uma
ilusão, mas não é não,
é só mais
um pouco de minha emoção,
que me da
tanta imaginação.
E andando
pelo rincão,
com a Pedra
- Sabão,
do nada
apareceu um formão,
na minha
mão.
Mas eu não
sou nem artesão,
e na Pedra -
sabão, com o formão,
esculpi um
coração,
coração de
Pedra - Sabão.
Mas ai, não
foi ilusão,
e o coração
de Pedra - Sabão,
ficou de uma
vermelhidão,
latejando
com muita emoção,
o meu Amor
por ela,
que para
sempre sera ,
minha maior
recordação.
Não sou
artesão,
só na minha
imaginação,
eu sou um
cortesão,
cortesão da
palavra,
que na minha
Poesia,
por pra fora
minha sofreguidão,
buscando a
compreensão,
dessa
profusão,
de tanta
emoção.
Coração de
Pedra- Sabão,
esculpido
com emoção,
que se
tornou vermelhidão,
de pulsação
acelerada,
da saudade
desenfreada,
desse meu
Amor,
que foi pra
sempre desconsiderado.
M . A. Tisi
( 17/11/2012
)
Que bela escultura nos versos do artesão que se ignora!
ResponderExcluirParabéns!