FLOR DE
NOVEMBRO
É um jardim
bem acanhado,
onde cultivo
algumas flores,
que o deixam
bem adornado.
Tem flores
diversas,
que são
aqueles entes queridos,
que já
desencarnaram,
mas que em
vida muito me
influenciaram.
Tem outras
flores bonitas,
que são
meus poucos amigos,
que eles na
minha vida orbita.
Tem uma
arvore frondosa,
que é um
Cedro Libanês,
carinho meu
todo especial
cuja semente
esta lá no Parana.
Tem uma
Margaridinha e um Cravinho,
é um casal
de PIMPOLHOS,
inesquecíveis
de tão amarosos.
Tem uma rosa
bem cor de rosa,
que um dia
haveremos de nos
entender.
Tem minha
GIRASSOL querida,
que é
essencial na minha vida .
Mas agora em
novembro,
tem uma flor
todo negra,
tão negra
como tão rara,
nela contem
minha tristeza,
minha
melancolia,
minha maior
desilusão,
pois enfim
ela é uma
infeliz
comemoração,
de um ano de
sofrida
separação.
Mas no
jardim bem acanhado,
não tem a
flor que eu mais queria,
apesar de
tanta Poesia que por ela
fiz e faria.
Essa flor na
realidade, não entendi
o que de mim
afinal quis,
e nos meus
desenganos,
na minha
luta inglória,
para querer
preservar la,
na verdade
dela para mim,
ela nunca
existiu,
porque não
havia sentimento ali,
e apesar de
sua meiguice e candura,
ela é sem
sentimentos,
ela é
apenas uma bela dobradura.
E agora
nessa flor negra de novembro,
que quase o
dia inteiro ela fica orvalhada,
do rocio
amargo que escorre de meus olhos,
pelas
lembranças de tudo que se passou,
e na minha
ingenuidade de pensar,
que aquilo
tudo seria para sempre,
mas agora só
fiquei demente,
pois tudo
aquilo foi artificio,
para me usar
afim de obter um beneficio.
Mas esse é
meu jardim bem acanhado,
é meu
coração que esta por demais amargurado,
e cultivo
todas as flores que nele contem,
mas não tem
a única flor que um dia pensei
que existia,
e apesar disso, é a flor que mais queria.
M . A. Tisi
( 31/10/2012
)
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