NÃO
ACONTECIDO
Era numa
penumbra tão magica,
que de longe
se ouvi a musica,
musica tão
dançante,
naquele
salão de baile deslumbrante.
Era com você
toda de vermelho,
vermelho
deslumbrante,
que
combinava com seu sorriso cativante,
que te tirei
para não dançar
a musica que
tocava tão distante.
Era o baile
tão esperado,
e eu estava
por ti tão admitido,
crente que
ali nos iriamos bailar,
sobre a luz
do Luar,
as musicas
que nos faria
para sempre
lembrar.
Mas esse
baile imaginário,
que só
podia vir de mim,
um eterno
visionário,
capaz de
dançar com você,
sobre o som
de um canário.
Mas no fim,
ti tirei para dançar,
uma valsa de
Strauss,
começou com
o Danúbio Azul,
depois a
Arte da vida,
e então a
Valsa do Delírio,
para
finalizar com o Sangue Vienense,
brindando
com uma champanhe parisiense.
Era um baile
tão digino,
um baile tão
lindo,
onde eu te
tirei para não dançar,
porque esse
é mais um sonho,
não
acontecido,
por mais que
por mim
tenha
pretendido.
Mas aqui de
vez em sempre,
no meu
imaginário doído,
você de
vermelho vestido,
danço com
você no baile,
não
acontecido.
M . A. Tisi
( 13/12/2012
)
Lindo.
ResponderExcluirCheguei ao final da leitura da tua poesia, querendo, como tu, que o baile tivesse acontecido...