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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SAUDADES



SAUDADES

Li em algum lugar que hoje é dia da Saudades,
que bom se realmente fosse assim,
só esta possibilidades.

Mas hoje pra mim, a Saudades tem uma linda cor,
que por sinal também é a cor da minha alma,
é a cor da Lavanda, e por causa dela,
as vezes vou tomar um “ Passe “ na Umbanda.

Mas que a sente, a Saudades,
sabe muito bem, que não tem dia certo,
muito por ao contrario,
é tudo bem incerto,

A minha Saudades, já não dói tanto,
não porque amainou,
é porque dela o meu coração,
já se acostumou.

Tenho varias Saudades,
Saudades daqueles que se foram recentemente,
Saudades daqueles que ainda estão entrementes,
Saudades daqueles que nos deixaram antecedentes,
e tenho minha Saudades maior,
e é esta que sempre esta ao meu redor.

É assim que é, Saudades não tem dia,
não tem hora, não tem instante,
para aqueles, como eu, que tem Saudades,
ela sempre esta presente com muita brevidade.

Mas a minha Saudades, é como a Lavanda,
Alfazema, que no ambiente com seu odor,
exala a essência do meu Amor,
da minha Saudades maior,
que enfim faz parte agora do meu interior.

Marco A. Tisi

( 30/01/2013 )  

Um comentário:

" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard