Translate

sábado, 29 de setembro de 2012

A " GELADA " SUAVA E EU CHORAVA


A “ GELADA “ SUAVA E EU CHORAVA


Sentei numa mesa de bar,
e uma cerveja bem gelada
resolvi tomar.

A garrafa estava tão gelada,
que ela até “ suava “.
e enquanto isso eu chorava.

Chorava pela tua saudade
intensa, dessa tua ausência,
que intensificava, de você,
minhas reminiscência.

E ao sorver o primeiro gole,
percebi que você não estava ali,
para lhe dar a precedência
para brindar nossa convivência.

E sentado ali sozinho,
percebi minhas mãos frias,
em virtude da ausência
de tuas mãos tão quentes
e macias.

E senti meus lábios frios,
porque você não estava
ali, para que te desse um
beijo carinhoso e caloroso
em teus lábios tão briosos.

E sozinho ali naquela mesa de bar,
pude notar, que não tinha você lá
para comigo conversar,
aquele papo tão gostoso,
que tínhamos para nos tornar
tão amorosos .

A “ gelada “ suava e eu chorava,
pois tua saudade é intensa,
e mesmo agora que já faz um ano
que tudo terminou, e por mais que
você venha a me odiar,
para sempre vou te Amar,
por mais que você não queira acreditar.

M . A. Tisi
(29/09/2012 )  

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PRIMAVERA QUE SE APROXIMA


PRIMAVERA QUE SE APROXIMA


Agora que ela se aproxima,
se aproxima a Primavera,
que a partir dela,
eu me renove e me acalme.

Primavera que se aproxima,
que depois de toda essa crueza
porque passei,
possa minha vida ter mais beleza.

Primavera que se aproxima,
que depois de toda essa desilusão,
porque passei,
possa minha vida ter mais expressão.

Primavera que se aproxima,
que depois de toda a tristeza,
que ainda tem a me martirizar,
possa minha vida ter Paz para não desmoronar.

Primavera que que se aproxima,
que depois de todo esse desamor,
que inconsolável eu recebi,
possa minha vida não se transformar em amargor.

Primavera que se aproxima,
que apesar de tudo que me aflige,
possa minha vida não deixar,
que das minhas Poesias eu desiste.

Primavera que se aproxima,
venha linda, venha pura,
e com toda sua singela,
me traga a cura,
pra minha alma abatida,
pro meu coração inconsolável,
e não deixe que me petrifique,
que me torne insensível,
muito pelo contrario,
e que no meu Coração,
eu ainda guarde, o mais puro,
o mais emocionante,
Amor impossível,
e só por mim compreensível.

M . A. Tisi

( 21/09/2012 )  

domingo, 16 de setembro de 2012

AVÔ POSTIÇO


AVÔ POSTIÇO

Faz cerca de um ano, que fui Avô Postiço,
tive um casal de netos lindos e castiços,
ainda bem, pois nessa função era noviço.

Foi uma experiencia única,
fui palhaço, fui amiguinho,
despertou em mim Amor que não conhecia,
Amor de Avô Postiço,
pra voltar a ser criança,
pra rolar no chão,
fazer bola de sabão,
em suma a maior diversão.

Casal de netos lindos,
não pela beleza exterior,
as quais eles possuem.
Mas, por serem crianças
tão meigas e singelas,
por isso mesmo tão belas.

Mas agora, que já se passou quase um ano,
já não sou mais Avô Postiço,
e infelizmente, nem um beijo de despedida
pude eu dar, não tive essa concessão,
e sabe se lá, o que a eles foi dito,
sobre essa situação.

Mas eles são crianças, são inocentes,
são ingênuos, assim como ingenuo eu fui,
mas eles serão para sempre meus netos postiços,
estão em meu coração, e de mim para eles,
só tenho bons pensamentos,
sei que deles não tenho nenhum julgamento.

Mas foi bom , foi muito bom,
ser Avô Postiço, daqueles dois,
eles são inesquecíveis,
são para mim, por demais sensíveis .

Talvez um dia, num acaso qualquer,
possamos nos encontrar,
e então vou torcer para que mim
eles possam se lembrar.

M . A. Tisi
( 16/09/2012 )

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AREIA QUE CANTA


AREIA QUE CANTA

Naquela praia paradisíaca e deserta,
onde só eu estava, te fiz uma poesia,
que gravei na areia que cantava,
enquanto os versos para você
eu rascunhava.

Eram versos de muito Amor e Dor,
versos elaborados com lagrimas tristes,
onde queria traduzir esses meu Amor por você,
onde minha alma insiste em te saudar.

E no galho fino, feito um “ Anchieta “ solitário,
aproveitando o canto da areia, cravava a Poesia,
toda cheia de ardor, toda cheia de saudade,
pela nossa incapacidade de um dia nos tornar
realidade.

Areia que canta, quando caminho,
pela minha emoção, ao fazer os versos
do meu Amor por você,
que se diluíram, quando a maré alta chegar.

Maré que ira levar os versos doloridos,
que para você eu fiz com ardor e Amor,
versos feitos ao som da Areia que canta,
canta o meu lamento da tua perda,
canta a tristeza da tua ausência.


E agora caminho pela praia,
onde tem a areia que canta,
e eu com ela canto também,
um canto gostoso e harmonioso,
das boas lembranças que contigo convivi,
e ter a certeza que por você todo o meu Amor,
que você não mais quis,
no canto da areia eu pude saber que com você,
por um tempo fui de todos, o mais Feliz.


M . A. Tisi

( 12/09/2012 )

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

RAPSÓDIA LIGEIRA



RAPSÓDIA LIGEIRA


Agora no meu imaginário sou um pianista,
tocando uma Rapsódia Ligeira, bem faceira,
mas suave e com bastante melodia,
para aplacar minha melancolia.

Rapsódia Ligeira, pra que a minha mente clareia,
e lembrar que também teve muito que valeu
pelo despertar da centelha.

Rapsódia Ligeira, que pulsa meu coração,
ainda pela emoção, que é só minha,
e por incrível que pareça ainda causa adrenalina.

Rapsódia Ligeira, e pelo triste final de nos dois,
ainda sonho acordado com tudo,
com que não tem mais volta, e as vezes, por isso,
me revolta.

Rapsódia Ligeira, suave e faceira,
que me carrega pelo meu imaginário,
desse meu Amor sofrido,
que melhor seria se não tivesse acontecido.

Rapsódia Ligeira, que toco como se fosse um solista,
num concerto esplendido, como se tivesse tocando
pra ela, ela que não já não existe mais,
porque nunca existiu, foi um sonho meu,
é o meu sonhar sozinho, e que no fim
virei um estranho no ninho.

Rapsódia Ligeira, que me leva pra Lua cheia,
onde carrego minha candeia,
para procurar a chave da cadeia que virou minha mente,
para que possa me livrar dessa amargura,
que me machuca incessantemente.


M . A. Tisi

( 03/09/2012 )


" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard