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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

NÃO ACONTECIDO



NÃO ACONTECIDO

Era numa penumbra tão magica,
que de longe se ouvi a musica,
musica tão dançante,
naquele salão de baile deslumbrante.

Era com você toda de vermelho,
vermelho deslumbrante,
que combinava com seu sorriso cativante,
que te tirei para não dançar
a musica que tocava tão distante.

Era o baile tão esperado,
e eu estava por ti tão admitido,
crente que ali nos iriamos bailar,
sobre a luz do Luar,
as musicas que nos faria
para sempre lembrar.

Mas esse baile imaginário,
que só podia vir de mim,
um eterno visionário,
capaz de dançar com você,
sobre o som de um canário.

Mas no fim, ti tirei para dançar,
uma valsa de Strauss,
começou com o Danúbio Azul,
depois a Arte da vida,
e então a Valsa do Delírio,
para finalizar com o Sangue Vienense,
brindando com uma champanhe parisiense.

Era um baile tão digino,
um baile tão lindo,
onde eu te tirei para não dançar,
porque esse é mais um sonho,
não acontecido,
por mais que por mim
tenha pretendido.

Mas aqui de vez em sempre,
no meu imaginário doído,
você de vermelho vestido,
danço com você no baile,
não acontecido.

M . A. Tisi
( 13/12/2012 )

Um comentário:

  1. Lindo.
    Cheguei ao final da leitura da tua poesia, querendo, como tu, que o baile tivesse acontecido...

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" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard