ESPAÇO
Agora que me
arrumei e me ajeitei
em um novo
Espaço,
que nesse
ínterim, tantas coisas
livrei de
mim,
e nesse
todo desapego,
construí o
melhor do meu aconchego,
para enfim
não ter mais nenhum sôfrego.
Mas agora
nesse Espaço,
além do que
de material me livrei,
também do
Imaterial me desapeguei.
Agora sou
mais Realista,
agora sou
mais cético,
não
acredito mais em Utopia,
não
acredito mais em Teoria,
não verdade
quero distancia
daquilo que
pode se tornar agonia.
Não quero
mais pra mim
as trocas
que consegui,
no meu
Espaço Solitário,
viverei
menos temerário,
não quero
nada arbitrário,
farei do meu
Espaço
meu
Santuário,
vou alimenta
– lo
com muita
Erudição,
chega de
provocação.
Não não
sou uma Ilha,
ninguém é,
como bem
disse Jonh Donne,
mas não
quero mais me machucar,
nem a
ninguém machucar,
já chega
aquela Salgada Lágrima
de todo
Santo dia,
que faz com
que a ferida no coração,
não tenha
cicatrização.
O Espaço é
novo,
é um Espaço
só meu,
quem sabe
agora nele eu me cure,
mas que
enfim eu não me descuide.
Marco
Aurelio Tisi
( 15/09/2013
)
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