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quinta-feira, 30 de maio de 2013

NEVOEIRO



NEVOEIRO

Hoje o Nevoeiro cobre a cidade,
e eu continuo nessa obscuridade,
ainda sem entender e por isso mesmo,
essa minha total inconformidade.

Mas agora isso já é parte de mim,
e se pudesse queria ser um Curumim,
pra ficar cuidando de Jasmim,
e cultivar um lindo Jardim.

Nevoeiro que vira e mexe aparece,
pra lembrar o que afinal não se esquece,
e minha alma se esvaece,
e meu coração se amolece,
nessa amargura que só me entristece.

O Tempo passa tão depressa,
e eu sem a minima pressa,
porque a Vida tá revessa,
porque o Nevoeiro do nada confessa,
que o caminho agora é por uma
estreita travessa.

As vezes fica tudo sem sentido,
por tudo aquilo que foi vivido,
e que foi por mim nutrido,
mas que realidade foi perdido,
porque era uma ilusão minha
e eu pensei que tinha acontecido.

É assim o Nevoeiro traiçoeiro,
que faz questão de sempre se apresentar,
pra fazer a tristeza transbordar,
dessas minhas lembranças
que não querem se dissipar.

Marco Aurelio Tisi

( 30/05/2013 )




3 comentários:

  1. Parabéns por sua linda página Marco Aurelio.
    Essa poesia, postei no meu blog, simples, mas onde posto textos e poesias de amigos e poetas do passado, bem como meus registros pessoais. Obrigada por ser meu seguidor, de um blog de amadora, aprendiz. Muito sucesso para você!

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    Respostas
    1. LUIZA

      Grato por suas palavras e também por compartilhar em teu Blog, muita gentileza tua.

      Abraços.

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  2. Bom dia ...

    Bonito blogue onde a harmonia das palavras se enlaça em frases perfeitas. Poema lindíssimo. Gostei de ver e ler. Parabéns.

    Gostava que visitassem e, querendo, se fizessem seguidos/as. Fica o meu agradecimento. Obrigado.

    http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    Deixo cumprimentos

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" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard