VENTO
ENCANTADO
A coisa esta
apocalíptica,
a falta
d'água é critica,
na torneira
não há mais substancia,
dela só sai
vento encanado,
então é
mágico
e transforma
o vento em encantado,
e na
torneira o que goteja é Poesia.
Goteja
Poesia,
pra não
ficar na agonia,
sede agora é
de harmonia,
e o banho é
de fantasia.
Mazela de
falta d'água,
falta arvore
na natureza,
desmataram a
sutileza,
acabou a
Nascente,
não há
mais rio fulgente,
o clima não
esta clemente.
Mas ficou
fácil justificar,
o não
gerenciar,
a culpa esta
dogmatizada,
o santo
ficou com a moral amaldiçoada,
por não
mandar a chuva precipitada,
e a água
que se procura esta contaminada.
Torneira com
nova função
de expelir
Vento encantado,
nesse viver
esfalfado,
pra amenizar
resignado,
daquilo que
se estava habituado.
Sede de
harmonia,
banho de
fantasia,
no vento
encantado,
pra dar
sobrevida
a Poesia.
Marco
Aurelio Tisi
( 16/11/2014
)
Estamos vivendo com os olhos espantados quando olhamos rios, antes tão vivos, agonizando em sua nascente. Parabéns pelo poema, maravilhoso.
ResponderExcluirEDITH LOBATO
ExcluirMuito Grato por Tuas Palavras !!!!!!!!!!!!!!!!
Abraços.