Translate

domingo, 16 de novembro de 2014

VENTO ENCANTADO


VENTO ENCANTADO

A coisa esta apocalíptica,
a falta d'água é critica,
na torneira não há mais substancia,
dela só sai vento encanado,
então é mágico
e transforma o vento em encantado,
e na torneira o que goteja é Poesia.

Goteja Poesia,
pra não ficar na agonia,
sede agora é de harmonia,
e o banho é de fantasia.

Mazela de falta d'água,
falta arvore na natureza,
desmataram a sutileza,
acabou a Nascente,
não há mais rio fulgente,
o clima não esta clemente.

Mas ficou fácil justificar,
o não gerenciar,
a culpa esta dogmatizada,
o santo ficou com a moral amaldiçoada,
por não mandar a chuva precipitada,
e a água que se procura esta contaminada.

Torneira com nova função
de expelir Vento encantado,
nesse viver esfalfado,
pra amenizar resignado,
daquilo que se estava habituado.

Sede de harmonia,
banho de fantasia,
no vento encantado,
pra dar sobrevida
a Poesia.

Marco Aurelio Tisi
( 16/11/2014 )

2 comentários:

  1. Estamos vivendo com os olhos espantados quando olhamos rios, antes tão vivos, agonizando em sua nascente. Parabéns pelo poema, maravilhoso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. EDITH LOBATO

      Muito Grato por Tuas Palavras !!!!!!!!!!!!!!!!

      Abraços.

      Excluir

" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard