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domingo, 20 de setembro de 2015

À DERIVA


À DERIVA

Tá tudo À Deriva,
tá esquisito esta Vida,
não vislumbro prerrogativa,
na verdade tá sem perspectiva,
não há a mínima chance de ter alternativa,
não há o que se possa ter tentativa,
meu barco adernou, esta À Deriva.

O Tempo tá demorando,
o mar tá calmo demais,
as coisas estão tão iguais,
desse jeito, não aporto em nenhum cais,
mas também, pra que aportar
se tudo não mudara jamais,
não, não haverá sinais.

O barco da Vida tá À Deriva,
mas ainda bem que há muita especiaria,
pra fazer uma comida sem melancolia,
tentar melhorar a ortografia,
pra desopilar com uma singela Poesia .

( 20/09/2015 ) 


2 comentários:

  1. Para quem um dia sonhou em ser marinheiro, adorei... À deriva ou não, toda poesia encontra seu chão.

    Parabéns.

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    Respostas
    1. Prezado " Diário do Escritor "

      Muito Grato por tuas Palavras, É Assim Que É !!!!!!!!!!!!!

      Abraços.

      Excluir

" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard