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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

REMANSO


REMANSO

É lá na lagoa calma e tranquila,
de águas translucidas,
habitada por peixes lindos
e botos bonitos,
que remo no remanso do descanso.

É uma lagoa como nenhuma outra,
lá tem harmonia, tem pureza,
tem calmaria, não há luxuria,
tem consonância dos pássaros
em revoada sincronizada,
tem o ecoar do vento entre as arvores
que formam um degradê lindo
no contorno da lagoa do remanso.

É a lagoa onde remo só,
na minha melhor solidão,
que apesar do que possa parecer,
para mim é o meu prazer.

É lá que na minha solidão,
estou livre daquilo que é enganoso,
que é corrosivo, que é venenoso,
porque é falso e dissimulado,
é a revelação do mal,
onde nunca vi nada igual.

É bom remar no remanso
da lagoa tranquila,
lagoa triste e saudosa,
da ilusão que tive,
da minha luta inglória,
de um Amor sincero,
que me dediquei
com muito esmero.

Mas na realidade,
essa remanso da lagoa
com suavidade,
é enfim a tranquilidade,
da alma que esta em saciedade,
daquilo que tenho como verdade.

M . A. Tisi

( 12/11/2012 )

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Sara Meynard