ARANDELA
Ando por ai
e tudo me remete a você,
vi numa loja
uma Arandela Japonesa,
e lembrei
que não consegui,
te fazer
essa surpresa,
e te
acarinhar com uma sobre seu leito.
Aquele mesmo
leito que por um tempo,
convivi com
você, em que nele,
além de
dormir, lemos livros, conversamos,
nos
acarinhamos, e tantas vezes gritei seu nome.
E apesar da
minha idade, na minha ingenuidade,
me imaginei
com você por toda a eternidade,
mal sabia
eu, que na verdade,
eu estava
ali só de passagem,
para
satisfazer apenas, um plano seu,
para almejar
através de mim,
uma trama
que enfim,
você conquistou.
A Arandela
seria mais um rastro,
dos tantos
que deixei,
mas que,
claro, já não sei,
se você
ainda os conservou,
ou sabe se
lá que fim levou.
Rastros que
deixei de livre arbítrio,
pois não
era outro o meu intuito,
de com eles
te acarinhar,
pois é esse
meu jeito de te Amar,
coloco essa
frase no presente,
pois sei que
apesar de estar
sendo
indulgente, mais que isto,
estou sendo
coerente,
com o meu
sentimento por você
que é o
mais premente.
Mas ficaram
os Rastros que deixei,
e também
sei o quanto te magoei,
e no tanto
que errei,
mas foi uma
luta que tentei,
luta minha
inglória,
pois na dura
verdade da nossa relação,
foi só eu
que te Amei.
Marco A.
Tisi
( 12/02/2013
)
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