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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ENCANTOS E DESENCANTOS


ENCANTOS E DESENCANTOS

Tenho meus encantos e desencantos,
como encantos e desencantos, todos tem.

Me encanto pela aurora dourada do amanhecer,
do crepúsculo multicolorido do entardecer, da lua
querida com seu brilho prateado do anoitecer
em conjunto com as estrelas as nos vigiar,
do mar, quando da sua calmaria, da mata com
seu cheiro úmido, das flores a nos abrilhantar
com seus perfumes e cores, dos animais silvestres
no seu jeito de viver para sobrevier.

Me encanto pelas coisas simples da vida,
pelo o que é singelo e modesto, pelo o que
é sincero e simples, não me encanto por
riquezas materiais, mas por riquezas da
alma e do coração.

Me encanto por minha filha querida, pelos
poucos amigos que tenho, tenho muito
poucos amigos, estou mais interessado em
qualidade que em quantidade.

Mas sei, que não encanto, quem eu mais
queria que se encantasse comigo, pois
infelizmente, circunstancias que cada um
sabe, por qual direção quis tomar, acabou
por desencanto se desencontrar.

Meu grande amigo me censurou, disse ele,
“ Kara “, você extrapolou !!!!, é uma
verdade, e com isso, se havia algum encanto
por mim, por mim mesmo, me tornei,
um crápula, um louco, um neurótico,
um não sei o que, não estou me redimindo,
não, não estou, foi meu desespero, minha
amargura, foi me sentir abandonado e
também minha impulsividade, que me
levaram a tal desatino.

Desatino, que enterrou, tudo que mais queria,
e que não mais vou ter, mas também que
não sei se era para ter. Encanto e desencanto,
é o que acontece com o nosso viver.
Infelizmente o desencanto, do que mais queria
prevaleceu, e com esse desencanto, é que terei
que viver.

M. A. Tisi

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" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard