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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

SOB A PONTE DO RIO


SOB A PONTE DO RIO

Descobri hoje, que fui como a água
que passa Sob a Ponte do Rio.

A água que se vê passando,
de um lado da ponte, e quando
esta do outro lado da mesma
ponte, já se esqueceu.

È coisa rápida, pode durar para
passar, o que ??, uns dois anos ??,
para passar de um lado para outro .

Mas, passado, uns três meses,
pronto, já se foi, já se esqueceu.

Então, explodam os champagne,
para brindar a nova água, cristalina,
nova, sem senões, com novo encanto,
que acabou de chegar.

Essa metáfora, não é um recalque meu,
é a metáfora da minha realidade, dura e
crua, verdadeira e cruel, porque não
houve Amor para comigo.

Se isso já era sabido, poderia
ter me dito, porque não, afinal
eu não me envergonho, pedi
tanto por isso.

Mas, não, não me foi dado
essa oportunidade, não mereci
essa oportunidade, para que
pelo menos, de uma vez por
todas, minhas esperanças
fossem desacreditadas.

Fui leal, fui honesto,
fui verdadeiro todo o tempo,
em nenhum momento provoquei,
nunca dissimulei nada,
porque o meu Amor foi real
e verdadeiro.

Mas agora, eu sou a água
que passou Sob a Ponte do Rio,
já esquecida.

M. A. TISI

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" Poesia é antônimo de censura "

Sara Meynard